Área do Criador
Boas práticas de manejo de ordenha

Boas práticas de manejo de ordenha

15/09/2014



Prezados Associados,

A forma mais eficaz para atender os padrões de qualidades exigidos pelos Laticínios é a adoção do sistema de ordenha sustentável, onde o ordenhador emprega seus conhecimentos e habilidades para realizar um bom manejo em todas as atividades. O ponto chave para implantação de boas práticas de manejo na ordenha e para a obtenção de leite com alta qualidade é o conhecimento do comportamento das vacas leiteiras pelo ordenhador, percebendo as necessidades dos animais, aplicando as técnicas corretas para a realização da ordenha, e o principal, o ordenhador tem que gostar dos animais e de seu trabalho.


ROTINA DAS VACAS

As vacas leiteiras são animais que estabelecem rotinas, através de definição de horários específicos para alimentação, descanso, e também para a ordenha. As matrizes devem ser conduzidas com cuidado, sempre nos mesmos horários e de preferência pelas mesmas pessoas.


CONDUÇÃO DAS VACAS

Antes de buscar as vacas, o ordenhador deve verificar se a instalação está preparada, se possui energia elétrica na sala de ordenha, e se os equipamentos a serem usados estão de forma adequada.

Os animais deverão ser conduzidos de forma tranquila, de modo que eles não corram. Não se deve utilizar instrumentos de agressão (pau, corda, chicote, ferrão, etc.) para evitar bater. O ideal é que as vacas andem para o local da ordenha por vontade própria. Chame as vacas pelos nomes, estimule-as a andar batendo palmas e assoviando, se necessário, dê tapinhas na garupa.

O estresse causado antes da ordenha leva o animal à liberação da adrenalina, cuja ação bloqueia a liberação da ocitocina. A falta ou a redução da liberação de ocitocina causa a diminuição da produção do animal e, consequentemente, o lucro da propriedade.

Não é recomendável colocar muitas vacas na sala de espera de uma vez, pois elas ficam estressadas, ficando mais difícil conduzi-las para a sala de ordenha.


SAÚDE DAS VACAS

A própria rotina dos animais leva ao ordenhador conhecer cada indivíduo dentro do rebanho, onde o mesmo pode observar os sinais de alteração fisiológica e comportamental, tais como, olhos fundos, pelos arrepiados, queda na produção de leite e alterações na urina ou nas fezes (muito mole, ou muito seca, ou com sangue) que podem ser indicativos de problemas de saúde.

 

Antônio Luiz de Andrade Filho

Zootecnista – ABCGIL


Foto: Banco de imagens ABCGIL



 


outras notícias:

12/04/2024 - Divulgação de Resultados do Teste de Progênie 2024

27/03/2024 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

07/12/2023 - AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DA 24ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DO GIR LEITEIRO EXPOGIL 2024 PELA DI

06/11/2023 - Diretora Marketing Roberta Bertin participa de Seminário Internacional na Índia


nossos parceiros




Site Oficial da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro
© todos os direitos reservados - ABCGIL 2015
ABCGIL - Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro
Praça Vicentino Rodrigues da Cunha, 110
Parque Fernando Costa
38022-330 - Uberaba/MG