Boas práticas de manejo de ordenha - Teste para Mastite Subclínica (CTM)

Boas práticas de manejo de ordenha - Teste para Mastite Subclínica (CTM)

09/10/2014



Prezados Associados,

Uma forma eficaz para identificação de mastite é através do teste CMT (Califórnia Mastite Teste), pois o mesmo consegue detectar a mastite logo no começo, ou seja, em seu estado subclínico. Para realização do teste é necessário uma raquete contendo quatro cavidades e o reagente do CMT conforme Figura 1. A rotina do teste irá variar de acordo com a necessidade e disponibilidade de material e mão de obra. Normalmente as fazendas adotam uma rotina de 15 em 15 dias, ou uma vez por mês.



FIGURA 1 – Raquete e reagente do CMT
Fonte: http://www.ordeleite.com.br


Logo após o teste da caneca de fundo preto, onde se utilizam os três primeiros jatos de cada teto, faz-se o CMT, onde se coloca o leite de cada teto em uma cavidade da raquete, lembrando que como cada recipiente é individual, caso espirre leite de uma cavidade para outra, é necessário que descarte todo o leite da raquete e inicie o processo novamente, pois como o reagente é muito sensível, poderá influenciar no resultado de cada teto. Após a coleta do leite dos quatro quartos, tomba-se a raquete até o nível da linha baixa, onde estará marcado nas quatro cavidades, mistura-se o leite com o reagente, homogeneíza-se e faz-se a leitura após 10 segundos. De acordo com a quantidade de células somáticas do leite, forma-se um gel, de espessura variada conforme mostra a Tabela 1.

TABELA 1 – Níveis de reações do CMT


 

Se a CCS (quantidade de células somáticas) é baixa, não forma gel, o resultado é negativo, porém quando se forma um gel viscoso, o resultado é dado em escores, que variam de traços (leve formação de gel) a + (fracamente positivo), ++ (reação positiva) e +++ (reação fortemente positiva). No caso de animais com três cruzes, deve-se observar se o animal está em final de lactação, sendo mais uma ferramenta estratégica na decisão de secagem da matriz, já que sua baixa produção e grande quantidade de CCS poderá comprometer a qualidade do leite no tanque, fazendo com que o produtor não obtenha a remuneração adequada por qualidade.


Antônio Luiz de Andrade Filho
Zootecnista – ABCGIL


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